Segundo muitos leitores e cristãos, Aslam é uma alegoria para Jesus, pois os valores e atos praticados por Aslam são semelhantes ao de Cristo.
Refere-se a Aslam também como filho do Imperador de Além Mar, este que faria o papel de Deus, reforçando o papel de Aslam como Cristo. O autor diz que Aslam é uma visão alternativa de Cristo, e mostra que esta seria supostamente uma forma que Jesus assumiria se fosse até um país fantástico como Nárnia. Por isso quase sempre o que Aslam faz ou diz ao longo das histórias, possui paralelos cristãos.
Em O leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Aslam sacrifica-se no lugar de Edmundo Pevensie para livrá-lo da morte, o que assemelha-se com o sacrifício de Jesus no Calvário para nos libertar da morte (o Inferno).
Aslam também é criador de Nárnia como é narrado em O Sobrinho do Mago, criando toda a terra através de seu canto. De certa forma esta posição de criador para Aslam não é conflitante com a visão de criação do Gêneses, pois pela visão do Novo Testamento, Jesus também tomou parte na criação.
Outra possível referência cristã é a sua transfiguração em cordeiro no livro A Viagem do Peregrino da Alvorada, também uma referência a Jesus Cristo, como descrito em Apocalipse 7:10: "Salvação ao nosso Deus, que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro". Curiosamente essa forma se mostra no País de Aslan, com o qual podemos estabelecer um paralelo com o Paraíso, onde Jesus é constantemente declarado como "o Cordeiro", conforme é descrito no Apocalipse.
Já em A Última Batalha, as semelhanças bíblicas são ainda maiores. Já no início do livro, vemos o que seria o Anti-Cristo, representado pelo jumento Confuso influenciado pelo macaco Manhoso. Depois da destruição de Nárnia, Aslam cria a Verdadeira Nárnia e leva as criaturas boas para lá, o que nos lembra do Apocalipse em que Jesus virá e levará os justos para o céu (a Nova Jerusalém), o paraíso.
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